domingo, 10 de abril de 2016


Alma imortal neste meu corpo mortal
te ofereço este meu corpo o devido repouso
onde juntos abraçamos a mesma vida 
unidos pelo mesmo desejo de alcançar a vida eterna .

Seremos testemunhas do mesmo amor 
que alimentam o mesmo corpo enraizado e enxertado 
pela vida unidos na esperança de alcançar o devido 
descanso da eternidade .

Silencios intermináveis 
que clamam tormentos 
que na aurora te libertas da dor de seres escrava
deste corpo corrompido pelas insensatezes de um
 mortal tao pequeno perante a tua grandeza .

Murmurios da minha alma que serenas 
o meu pobre coraçao num silencio repousante 
abraçaremos a mesma impulsividade agridoce 
dos meus sentimentos .

Nesse dia longinquo tudo terminara 
num sono repousante te libertaras para sempre 
alcançaras o teu almejado  sonho da eternidade 
de mim levaras apenas simples memorias .

Emanuel Moura ;

2 comentários:

Roselia Bezerra disse...

Boa noite, querida Evanir!
Um lindo poema onde o agridoce do amor é bem dito!
Bjm muito fraterno aos dois amigos

Luísa Fernandes disse...

Minha querida Evanir! Com este mero poema,
despertou em mim
o que há mais sagrado!!
É esse o momento que estou a viver,
há apenas uns meses...Líndissima!!
Beijinho, Luísa fernandes